REVISTA FACULDADE FAMEN | REFFEN | ISSN 2675-0589
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<p>REVISTA FACULDADE FAMEN | REFFEN | ISSN 2675-0589</p> <p>A <strong>REVISTA FACULDADE FAMEN - REFFEN </strong>se insere no repertório de periódicos científicos que possuem política de acesso livre a todo o seu conteúdo. Segue o critério de disponibilidade gratuita do processo intectual dos autores, em formato científico, colaborando com a democratização universal do conhecimento.</p>Editora FAMENpt-BRREVISTA FACULDADE FAMEN | REFFEN | ISSN 2675-05892675-0589Desenvolvimento e implementação de recursos interativos para o Ensino de Hidrostática:
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<p>O ensino de Hidrostática desempenha um papel essencial na formação científica ao abordar conceitos como densidade, pressão e empuxo, presentes em diversas situações cotidianas. Contudo, a abordagem tradicional, predominantemente teórica, limita a compreensão dos alunos e dificulta o engajamento. Este trabalho apresenta o desenvolvimento e implementação de um produto educacional interativo que utiliza experimentos práticos e virtuais e simulações digitais. A proposta integra metodologias ativas como Predizer-Observar-Explicar, Instrução por Pares e Ensino sob Medida, promovendo uma aprendizagem dinâmica, reflexiva e conectada ao cotidiano. O produto é composto por recursos que incluem experimentos como o Princípio de Arquimedes, que ilustra o empuxo em corpos submersos, e o estudo da Densidade de Líquidos e Sólidos, que explora a interação entre materiais com diferentes densidades. Essas atividades foram estruturadas para estimular a participação ativa dos alunos, desafiando-os a formular hipóteses, observar resultados e discutir conclusões. O uso de simulações permite a exploração de variáveis em cenários que seriam inviáveis em sala de aula, enquanto os vídeos e experimentos virtuais complementam o aprendizado, tornando conceitos abstratos mais tangíveis. A avaliação da eficácia do produto foi realizada com base em estudos de caso, análises de desempenho acadêmico e feedback qualitativo e quantitativo dos estudantes. Os resultados demonstraram aumento no engajamento e na compreensão dos conceitos trabalhados, evidenciando a contribuição das abordagens experimentais e interativas para o ensino de Física. Os alunos relataram maior interesse na disciplina e maior facilidade em relacionar os conteúdos à vida prática, como na flutuação de corpos e na aplicação de princípios hidrostáticos em situações reais. Além de beneficiar diretamente os alunos, a proposta contribui para a formação continuada de professores, incentivando o uso de tecnologias digitais e metodologias ativas em sala de aula. A integração dessas ferramentas demonstrou potencial para reformular práticas pedagógicas, tornando o ensino de Física mais inclusivo, significativo e conectado às demandas da sociedade contemporânea. Conclui-se que o produto educacional não apenas melhora o aprendizado da Hidrostática, mas também serve como referência para a implementação de estratégias inovadoras em outras áreas do conhecimento, promovendo uma educação mais prática, crítica e transformadora.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Ensino; Física; metodologia.</p>Mariana Rodrigues da Silva Silva Antonio Marques dos Santos
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2025-03-212025-03-216211710.36470/famen.2025.r6a12Análise sociogeográfica de Cidade de Deus:
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<p>“Cidade de Deus” é um filme brasileiro lançado em 30 de agosto de 2002, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund. Classificado como um drama/crime, o filme recebeu ampla aclamação crítica, sendo indicado a quatro categorias do Oscar em 2004: melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia e melhor montagem. Além disso, conquistou diversos prêmios internacionais, incluindo do Festival de Havana e Academia Britânica de Cinema (BAFTA). O filme retrata de forma contundente a realidade da desigualdade social no Brasil, destacando temas como a violência urbana, a luta pela sobrevivência e a ausência do Estado em contextos de extrema vulnerabilidade. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre o filme “Cidade de Deus” e o ensino de Geografia em sala de aula, com foco nos estudantes do 3° ano do Ensino Médio de uma escola pública localizada em Natal-RN. Apesar de situada em um bairro central, a escola atende alunos provenientes de diferentes regiões periféricas da cidade, refletindo uma pluralidade de perfis socioeconômicos. Durante a atividade pedagógica, os alunos foram estimulados a refletir sobre o processo de favelização, um fenômeno que se intensifica progressivamente nas cidades brasileiras. Nesse contexto, o filme serviu como um ponto de partida para debater como esses territórios, muitas vezes marcados por conflitos violentos e intervenções policiais, são abordados e representados. A análise revelou que tais intervenções, frequentemente justificadas como medidas de organização e pacificação, não solucionam os problemas estruturais. A pesquisa aponta que o planejamento urbano eficiente, promovido pelo Estado, deve priorizar o acesso à moradia, educação, saúde e saneamento básico como estratégias para transformar esses espaços em ambientes mais justos e habitáveis. Do ponto de vista pedagógico, o estudo reforça a importância de o professor considerar o perfil da turma e a série ao planejar suas aulas, utilizando uma linguagem acessível e estratégias que estimulem a participação e o senso crítico dos estudantes. A utilização de filmes como recurso didático possibilita a aproximação do conteúdo com a realidade vivenciada pelos alunos, promovendo discussões significativas e o desenvolvimento de uma compreensão mais ampla das dinâmicas socioespaciais.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: “Cidade de Deus”; recurso didático; ensino de Geografia.</p>Jefferson Ricardo Balbino de MendonçaMaria Cristina Cavalcanti AraújoYan Lucas Soares Marques
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2025-03-212025-03-2162183110.36470/famen.2025.r6a13Saberes docentes e a construção do plano educacional individualizado:
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<p>Neste trabalho, analisou-se a percepção dos docentes sobre o Plano Educacional Individualizado (PEI) com a finalidade de identificar como vem sendo a sua operacionalização no campus João Câmara do IFRN. Buscou-se investigar em que medida o PEI consegue atingir os seus objetivos no tocante à inclusão dos alunos com necessidades educacionais específicas e quais as dificuldades durante este processo. O presente estudo tem abordagem qualitativa e foi produzido a partir de pesquisa bibliográfica e de campo, por meio de um estudo de caso. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze professores que atuam no curso técnico integrado em Informática do referido campus. Os resultados indicam que a formação continuada é considerada o ponto chave para que o PEI seja de fato, um instrumento norteador da prática docente no âmbito do Instituto.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Inclusão; Plano Educacional Individualizado; IFRN.</p> <p> </p>Izabel Cunha Regis da CostaFábio Alexandre Araújo dos Santos
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2025-04-152025-04-1562324110.36470/famen.2025.r6a14O uso da informática na prática pedagógica dos professores
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<p>O rápido crescimento da tecnologia digital tem causado transformações avassaladoras na sociedade e, por isso, a educação necessita de uma atenção especial e também precisa receber um processo contínuo, e que esteja aberta aos desafios e às inovações que sempre estão chegando. A tecnologia educacional deve ser utilizada como um recurso somatório no processo ensino aprendizagem, assim de suma importância capacitar e incentivar os professores para utilizarem de forma correta toda esta inovação, somente assim elas podem servir de benéfico para sua prática pedagógica. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de investigar os benefícios do uso da informática na prática pedagógica dos professores. A busca foi realizada na Scientific Eletronic Library Online (SCIELO); National Libraly of Medicine (MEDLINE) e Google Scholar a partir de termos relacionados ao tema, com critérios de inclusão como: artigos em português, disponíveis na íntegra e gratuitamente on-line e publicados nos últimos dez anos. Foram encontrados e analisados 10 artigos. Os resultados apontaram que existem diversas maneiras de se aproveitar dos benefícios das tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, é necessário que os professores entendam que o uso das tecnologias digitais precisa romper com alguns paradigmas que ainda estão enraizados no ensino tradicional. Conclui-se a necessidade de acessibilidade que os professores precisam ter aos meios que concedam aprender a utilizar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) no ambiente escolar. Na formação continuada capacitando professores e consequentemente promovendo aulas mais dinâmicas e motivantes.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Educação; tecnologia digital; benefícios.</p>Emanoela Regina da SilvaGilmara Felinto do NascimentoAntonio Marques dos Santos
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2025-06-032025-06-0362425510.36470/famen.2025.r6a15Inserção e inclusão:
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<p>Este artigo se propõe a expandir o conhecimento frente ao processo de inserção e inclusão de crianças com necessidades especiais no contexto escolar, refletir as implicações desses termos e pensar possíveis ações que o/a professor/a pode realizar para ampliar as potencialidades dos envolvidos na experiência educativa inclusiva. Dessa forma, com a intenção de atender ao propósito da investigação, optou-se pela pesquisa bibliográfica (Gil, 2002; Sousa, Oliveira e Alves, 2022; Santos e Kumada, 2021), na qual possibilitou entrar em contato com as publicações já existentes frente ao assunto em questão e fomentou o diálogo com alguns teóricos que abordam como é a realidade enfrentada no meio escolar pela equipe pedagógica, professores/as, crianças, pais e sociedade em geral. Para tanto, para a pesquisa teórica os/as seguintes autores/as foram convidados/as: Pinheiro e Freire (2022), Rangel (2023), Cardonetti <em>et al</em>. (2018), Alves <em>et al.</em> (2024), Mattos e Nuernberg (2011), Pina (2022), Oliveira, Feitosa e Mota (2020), dentre outros. Assim, durante a desenvoltura do artigo, foi retratado sobre como a inserção abriu caminhos para se alcançar o processo de inclusão e quais são as possíveis ações pedagógicas que auxiliam no processo educativo de crianças especiais. Através de um estudo mais detalhado, foi possível compreender o quão importante e necessário é o processo de inclusão nas práticas educativas.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Inclusão; inserção; ações pedagógicas inclusivas.</p>Emanuelly Stefanello BulegonVivien Kelling Cardonetti
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2025-06-032025-06-0362567310.36470/famen.2025.r6a16Práticas pedagógicas de iniciação à pesquisa na Educação Básica:
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<p>Este relato de experiência tem como objetivo analisar como a prática pedagógica de iniciação à pesquisa, por meio de feiras e mostras de ciências, contribui para a educação científica e a participação dos estudantes na Educação Básica. A metodologia baseia-se no modelo de comunicação pública na categoria "experiência leiga" (Costa; Souza; Mazzoco, 2010), com foco nos relatos de dois professores: um que trabalhou com uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental em uma Feira de Ciências, e outro que orientou uma equipe de robótica em um Festival de Robótica. Os resultados evidenciam que essas práticas promovem o protagonismo dos alunos, estimulam a curiosidade científica e desenvolvem habilidades como pensamento crítico, trabalho em equipe e resolução de problemas. A experiência do Professor 1 destacou a importância de atividades lúdicas, como a criação de um livro concreto, para materializar conceitos científicos complexos. Já a Professora 2 demonstrou como a pesquisa sobre distúrbios do sono em astronautas e a proposta de uma touca com luzes coloridas para estimular o sono REM ampliaram o engajamento dos estudantes. Conclui-se que a iniciação à pesquisa, quando bem planejada e mediada, transforma o ambiente escolar, integrando ciência, tecnologia e educação de forma significativa e inclusiva.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Iniciação científica; feira de ciências; robótica; protagonismo estudantil; educação Básica.</p>Isaías dos Santos Ildebrand IldebrandPatrícia Prates de Quadros Duart
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2025-06-032025-06-0362749210.36470/famen.2025.r6a17