A ludopedagogia na Educação Especial:

o brincar como possibilidade de ensinar e de incluir alunos com deficiências

Resumo

Este artigo visa refletir sobre a importância de práticas lúdicas no contexto educacional, principalmente para alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, procurando convergir com uma aprendizagem significativa contextualizada com as propostas em sala de aula e extraclasse. O lúdico adaptado para o ensino e a aprendizagem desses alunos representa uma das facetas mais importantes que integra a infância das crianças e assim permeiam toda trajetória do ser humano, pois envolve e instiga ao jogar, ao ato criador e ao brincar, proporcionando, paralelamente, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e socioemocional como um instrumento que contribui, positivamente, na aquisição de diversas habilidades e competências do sujeito, sendo capaz de promover o aprendizado das crianças de maneira prazerosa, funcional e significativa. Esta pesquisa visa colaborar na reflexão de professores para que possam, de forma autocrítica sobre suas práticas pedagógicas, motiva-se e ampliando seu leque de saberes e de conhecimentos. A metodologia utilizada baseou-se em uma revisão bibliográfica cujo objetivo é analisar a visão de diversos autores sobre o tema proposto e contou com posicionamento de pensadores, como:  De Souza Massa (2017), Gusso & Schuartz (2005), Rau (2020), Rogalski (2010), Silva (2010), além de consultas aos PCNs, aos RCNs, às políticas de inclusão das PcDs e outros documentos direcionadores de iniciativas docentes mais antenadas com o cenário atual da educação contemporânea e suas necessidades urgentes. De modo que possamos contribuir com as boas-práticas e a inclusão das diferenças nos espaços escolares de natureza pública e as mantidas pelas iniciativas privadas no Brasil.

Palavras-chave: Ludicidade; formação docente; inclusão das diferenças; educação especial na perspectiva da educação inclusiva.