Ensinar para libertar:
práticas e tensões em sala de aula nas humanidades
DOI:
https://doi.org/10.36470/famen.2025.r6a24Palavras-chave:
Aprendizagem, projeto, oficina, práticaResumo
O presente trabalho aborda as estratégias utilizadas para ensinar temas como racismo, colonialismo, gênero, território e ancestralidade de forma crítica. Nesse contexto, foram desenvolvidas oficinas de intervenções práticas, como “A Guerra Fria: Novos heróis em ação”, onde os estudantes tiveram a oportunidade de criar seus próprios super-heróis imaginários, a partir de uma explanação sobre a Guerra Fria, tema que se enquadra na área das Ciências Humanas e também a oficina “Vozes Negras: Articulações interdisciplinares entre música e resistência cultural”, que se baseou na produção de fanzines sobre cantores negros, culminando com o Projeto de Consciência Negra da Unidade de Estadual de Ensino. A metodologia adotada baseou-se em atividades práticas desenvolvidas por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Diante do exposto, este trabalho apresenta a aplicabilidade da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) dentro do ensino de humanidades, a partir das vivências e dos conteúdos trabalhados em sala de aula, durante a vigência do Pibid (2022-2024). Os resultados evidenciam maior engajamento discente, fortalecimento do pensamento crítico e ampliação do diálogo interdisciplinar. Conclui-se que a ABP, aplicada às Ciências Humanísticas, fomenta a construção de conhecimentos socialmente situados e viabiliza soluções para problemas da comunidade escolar, confirmando-se como técnica de ensino pertinente ao século XXI.
Palavras-chave: Aprendizagem; projeto; oficina; prática.