Quebrando paradigmas:
a dialética como caminho formativo nos espaços educativos não formais
DOI:
https://doi.org/10.36470/famen.2025.r6a42Palavras-chave:
Dialética, Educação não formal, formação humana, saberes popularesResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a relevância da abordagem dialética como fundamento teórico-metodológico na formação humana desenvolvida em espaços educativos não formais. Partindo da crítica à centralização histórica da escola como único locus legítimo de saber, analisa-se a potência formativa de práticas populares construídas em coletivos culturais, associações comunitárias e movimentos sociais. Defende-se que tais experiências, atravessadas por conflitos, resistências e vínculos solidários, são espaços privilegiados de produção de conhecimento e de fortalecimento da consciência crítica. A perspectiva dialética, ancorada na totalidade, na historicidade e nas contradições sociais, permite compreender a educação como prática social transformadora. Autores como Freire, Gramsci, Marx e Vigotski fundamentam o percurso teórico adotado, sustentando a tese de que os processos formativos devem superar a lógica tecnicista e instrumental, reconhecendo a centralidade da práxis na constituição de sujeitos históricos. Ao romper com o paradigma da neutralidade pedagógica, o artigo afirma os espaços não formais como territórios legítimos de aprendizagem, resistência e emancipação.
Palavras-chave: Dialética; Educação não formal; formação humana; saberes populares.







