O olhar do assistente social acerca da (in)visibilidade da pessoa surda e a importância da democratização da Libras em contexto de Educação
DOI:
https://doi.org/10.36470/famen.2021.r2a16Palavras-chave:
Criança surda, Libras, Educação, Assistente socialResumo
O objetivo deste artigo é realçar o olhar do assistente social sobre a condição de (in)visibilidade da pessoa surda e a importância da democratização da LIBRAS na Educação, destacadamente destinada ao estudante Infantil. A questão norteadora da pesquisa é: apesar de ser sujeito de direitos, a pessoa surda, desde a infância, é (in)visível socialmente? Metodologicamente, a pesquisa é de cunho bibliográfico e documental, sustentada por autores como Iamamoto (1998), Areque e Souza (2009) e Pereira (2009), entre outros, e pela legislação pertinente. Abordamos sobre a pessoa surda e de sua (in)visibilidade na sociedade e contextualizamos brevemente a LIBRAS; destacamos a atuação do assistente social no ambiente escolar; discorremos sobre a formação de professores para a LIBRAS; ressaltamos a necessidade de democratização da LIBRAS no contexto da Educação Infantil; e refletimos sobre a criança surda como sujeito de direitos. Os resultados apontam que o arcabouço legal tem contribuído para a inclusão das pessoas surdas no ambiente escolar e para sua visibilidade social; que a atuação do assistente social no âmbito da Educação Infantil tem facilitado a inclusão de crianças surdas na escola; e que é fundamental que haja a democratização da LIBRAS na Educação Infantil, a fim de fortalecer a efetiva comunicação e inclusão da criança surda, sujeito de direitos, na vida escolar, cultural e social.
Palavras-chave: Criança surda. Libras. Educação. Assistente social.